FUNDAMENTAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO E TREINAMENTO RESISTIDO NA SAÚDE, NA DOENÇA E NO ENVELHECIMENTO.
PARA QUEM É FEITO ESSE CURSO
Se você é um profissional de educação física ou fisioterapeuta e ainda não é especializado em treinamento resistido, você está perdendo um mercado que não para de crescer em busca de profissionais qualificados.
Atualize seus conhecimentos e aprenda a aplicar o treinamento resistido em diversas condições de saúde, seja para pessoas saudáveis, ou para a adaptação correta para condições específicas, como doenças crônicas e lesões.
APRENDA COM O MAIOR ESPECIALISTA.
PROF. DR. JOSÉ MARIA SANTAREM
Pioneiro na utilização terapêutica dos exercícios resistidos.
É doutor em medicina pela Universidade de São Paulo, fisiatra e reumatologista pela Associação Médica Brasileira, coordenador de pós-graduação na Escola de Educação Permanente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, consultor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Em 2001 iniciou o atendimento à população em musculação terapêutica e musculação adaptada para doenças, lesões e debilidades. Em 2012 lançou o livro “Musculação em Todas as Idades” (editora Manole), com os objetivos de atualizar os profissionais de saúde e esclarecer a população sobre as qualidades dos exercícios com pesos. Atualmente dirige o Instituto Biodelta e o site acadêmico treinamento resistido. Na área do esporte foi fundador e dirigente de federações de culturismo (musculação de competição) de 1.976 a 2.008, promovendo cursos técnicos em todo o país.
ADMIRADOS POR TODOS NO SEGMENTO!
Não é incomum você ouvir falar com paixão e admiração do Dr. José Maria Santarem em diversos podcasts no seguimento da saúde, musculação, fisioculturismo entre outro.
Hoje dificilmente os profissionais que estão em evidência não fizeram uma pós, estágio ou curso ministrado pelo Dr. José Maria Santarem.
ASSISTA DO SEU PC, TABLET OU CELULAR
Para o adequado entendimento dos efeitos da atividade física na saúde das pessoas, as doenças crônicas e o envelhecimento são objeto de estudo aprofundado no decorrer do curso.
Os princípios de treinamento com pesos ensinados no curso são os tradicionalmente utilizados em musculação e consensualmente recomendados pelas associações de profissionais.
Desde 1991 o Instituto Biodelta desenvolve técnicas e equipamentos para adaptação dos exercícios resistidos para situações patológicas, atualmente documentadas em trabalhos científicos.
As evidências dos efeitos promotores de saúde da musculação e das suas aplicações terapêuticas são enfatizadas no curso, constituindo sólida base teórica para a formação profissional.
Conceitos básicos. Bioenergética . Parâmetros metabólicos de aptidão física. Sobrecargas musculoesqueléticas e cardiovasculares. Particularidades dos exercícios resistidos.
Metodologia científica básica. Interpretação de trabalhos científicos. Classificação das evidências. Evidências em promoção de saúde. Evidências sobre exercícios resistidos e saúde.
Efeitos dos exercícios na massa óssea, massa muscular e massa adiposa. Mecanismos de fortalecimento ósseo. Mecanismos de redução do tecido adiposo. Estímulos para aumento da massa muscular. A importância da genética.
Recrutamento de unidades motoras nos exercícios resistidos. Mecanismos da hipertrofia muscular. Hipóteses e evidências sobre hiperplasia. Fatores miostáticos e miogênicos. Aspectos metabólicos do aumento de massa muscular.
Qualidades de aptidão física e funcionalidade. A importância da força muscular para a qualidade de vida. Flexibilidade articular e elasticidade muscular. Exercícios resistidos e aptidão física.
As sobrecargas e lesões nos esportes. Segurança musculoesquelética e cardiovascular. As sobrecargas nos exercícios resistidos. A intensidade dos exercícios resistidos. Aspectos hemodinâmicos. Adaptações cardiológicas ao treinamento.
Equipamento para treinamento resistido. Evidências e métodos de treinamento resistido. Aquecimento, alongamentos e aeróbicos. Séries e repetições. Amplitudes e cargas. Intensidade e volume. Seleção de exercícios e divisão de treinamento.
Fisiopatologia, quadro clínico e evolução das principais doenças musculoesqueléticas. Efeitos terapêuticos dos exercícios.
Fisiopatologia, quadro clínico e evolução das principais doenças sistêmicas. Efeitos terapêuticos dos exercícios.
Técnicas de montagem de programas em musculação para diferentes objetivos e diferentes perfis de praticantes.
Descrição e demonstração das técnicas de adaptações dos exercícios resistidos para problemas de coluna cervical e membros superiores.
Descrição e demonstração das técnicas de adaptações dos exercícios resistidos para problemas de coluna toracolombar e membros inferiores.
Você tem uma semana inteira para testar e se você não se adaptar nesse período, nós devolvemos o seu dinheiro de forma simples e segura. Comece agora a sua semana experimental, e se você gostar, terá acesso ilimitado a todo o conteúdo do curso, para assistir quando puder e da onde estiver.
Ebook sobre fisiologia do exercício e treinamento resistido do Prof. Dr. José Maria Santarem com imagens e conteúdo de muita qualidade
65 artigos científicos em PDF relevantes, originais e comentados pelo Prof. Dr. José Maria Santarem para complementar os seus estudos.
Genética e hipertrofia muscular. O conceito de intensidade no treinamento resistido. Promoção da sáude do idoso. Espondiloartropatias. 04 horas de conteúdo
Segurança cardiológica no treinamento resistido. Avaliação física no envelhecimento. Dor crônica e exercícios resistidos. Suplementação para ganho de massa muscular. 04 horas de conteúdo
Avaliação física do atleta. Repetições até a falha. O jejum e a nutrição. Força muscular, metabolismo e funcionalidade. 04 horas de conteúdo
Promoção de saúde com treinamento resistido. Interpretação de exames e imagens. Gestão de idosos na musculação. Microbiota intestinal e atividade física. 04 horas de conteúdo
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A proposta do curso de Fundamentação em Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido na Saúde, na Doença e no Envelhecimento, é atualização de conceitos para orientar a aplicação do treinamento resistido em qualquer condição de saúde.
Para os profissionais de educação física que trabalham com pessoas saudáveis visando resultados em musculação o curso esclarece que a abordagem clássica do treinamento com pesos ainda é a melhor conduta.
Para quem atende pessoas com doenças crônicas, lesões ou fragilidades, é necessário conhecer detalhes dessas condições para adaptar corretamente o treinamento com pesos.
Fisioterapeutas que utilizam os exercícios resistidos com finalidades terapêuticas precisam conhecer os métodos de treinamento para conseguir os melhores resultados.
Este curso de fundamentação apresenta conceitos sólidos com base em evidências e desenvolve a capacidade de avaliar criticamente propostas de treinamento baseadas apenas em suposições teóricas, preparando os alunos para níveis mais elevados de especialização.
O nosso curso de especialização junto à Escola de Educação Permanente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP existe há 24 anos e tem essas mesmas propostas, com mais profundidade em todos os temas, além de prática supervisionada.
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José Maria Santarem é médico fisiatra e reumatologista, doutor em medicina pela USP e consultor científico da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Já formado em medicina, em 1976 passou a colaborar com Federação Paulista de Culturismo nas áreas de arbitragem e cursos técnicos. Passando a residir em Santa Catarina em 1978, fundou a Federação Catarinense de Culturismo em 1980, tendo sido seu primeiro presidente.
Integrando a equipe de Eugênio Koprowski na Confederação Brasileira, Santarem ministrou cursos técnicos em quase todos os Estados brasileiros e modernizou o sistema de arbitragem da modalidade, nos moldes da International Federation of Body Builders (IFBB).
Em 1.995, Santarem criou o CECAFI – Centro de Estudos em Ciências da Atividade Física junto à disciplina de Geriatria da Faculdade de Medicina da USP, que durante muitos anos estudou musculação em idosos.
Em 1996 Santarem criou junto ao CECAFI o Curso de Especialização em Fisiologia do Exercício e Treinamento Resistido na Saúde, na Doença e no Envelhecimento. Esse curso já formou mais de 5.000 especialistas entre médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física.
Em 2001 Santarem iniciou o atendimento de pessoas em musculação terapêutica no Instituto Biodelta de São Paulo.
Os efeitos promotores de saúde cardiovascular foram inicialmente documentados nos exercícios aeróbicos, que ficaram conhecidos por essa qualidade. No entanto, os mesmo efeitos foram posteriormente identificados em outros tipos de exercício, incluindo os exercícios resistidos e também na atividade física em geral, principalmente as formas mais vigorosas de trabalho braçal. Atualmente a hipótese de que a musculação seja a mais eficiente forma de estimular a saúde cardiovascular está sendo investigada. Essa hipótese se apóia nas estatísticas de menor ocorrência de mortes por todas as causas em pessoas com elevados níveis de força muscular e na produção superior de miocinas, substâncias produzidas pelos músculos esqueléticos em maiores quantidades na musculação. Essas substâncias combatem o processo inflamatório que leva a aterosclerose e conseqüentemente a diversas formas de doenças cardiovasculares. Os efeitos promotores de saúde cardiovascular e os efeitos terapêuticos para doenças sistêmicas da atividade física parecem ocorrer com mais eficiência e segurança quando são utilizados os exercícios resistidos. Esses efeitos incluem a diminuição do estado inflamatório basal do organismo, a melhora da composição corporal, a mudança favorável do perfil hormonal, a redução da resistência à insulina e o aumento da taxa metabólica basal. Controlar doenças como a hipertensão arterial, o diabetes e a obesidade é importante para evitar a degeneração das artérias e todas as suas conseqüências. A proposta de associar os exercícios aeróbicos com a musculação com o objetivo de estimular a saúde cardiovascular deve ser considerada no sentido de somar estímulos, o que só pode ser benéfico. O que não se justifica é imaginar que os aeróbicos são necessários porque a musculação não tem efeitos nesse sentido. Por outro lado, os exercícios aeróbios são os mais eficientes para melhorar a aptidão cardiovascular ou cardiorespiratória, que pode ser definida como a capacidade de manter a oxigenação dos músculos em níveis adequados no exercício intenso e prolongado.
A musculação é muito eficiente para estimular a redução do tecido adiposo. Além de consumir calorias como todos os tipos de atividade física, o ganho de massa muscular aumenta o gasto calórico em repouso. Aspecto freqüentemente mal interpretado é que o peso corporal pode não diminuir muito porque a diminuição da gordura tende a ser parcialmente compensada pelo aumento da massa muscular. Outro aspecto mal compreendido é que a musculação mobiliza pouca gordura do tecido adiposo durante os exercícios. No entanto, a gordura é mobilizada no período de recuperação dos exercícios, em repouso. O mesmo ocorre com exercícios contínuos intensos como a corrida e o ciclismo. A chamada “zona de emagrecimento” da intensidade dos exercícios contínuos é uma falácia porque a mobilização de gordura ocorrer durante ou depois dos exercícios não é importante para o emagrecimento.
A musculação que já foi contra-indicada para hipertensos passou a ser aceita e tende a ser recomendada. Acumulam-se na literatura científica trabalhos documentando a redução da pressão arterial de repouso estimulada pela musculação, o que já era fato de observação antigo na prática dos exercícios com pesos. Durante as sessões de musculação a pressão arterial tende a aumentar mais do que nos exercícios contínuos, mas não há evidências de prejuízos à saúde em função desse fato. Após os exercícios com pesos a pressão arterial de repouso tende à redução, o que ocorre também com os exercícios contínuos. Aspecto importante é que a prática de exercícios intensos de qualquer tipo não deve ocorrer quando a pressão arterial estiver elevada. O controle da pressão arterial de repouso deve ocorrer com medicamentos, que poderão ou não ter as suas doses reduzidas com a prática habitual de exercícios físicos, podendo ocorrer em alguns casos a suspensão dos remédios.
A musculação pode aumentar ou não a flexibilidade, mas nunca diminuir. A falta de movimento por qualquer razão é o principal fator determinante da diminuição da flexibilidade. Quando os exercícios com pesos forçam os limites da amplitude articular ocorre estímulo para o aumento da flexibilidade. No entanto, quando as articulações apresentam deformidades ou dores, os limites das amplitudes não devem ser forçados para não agravar os problemas. Outro aspecto é que os músculos hipertrofiados apresentam aumento de elasticidade em função da proliferação do tecido conjuntivo estimulada pelos exercícios, favorecendo a flexibilidade articular. Músculos hipertrofiados não ficam encurtados e nem hipertônicos, como já se pensou no passado.
Os músculos podem se tornar dolorosos em função de processos desencadeados pela inatividade física ou devido à irritação de raízes nervosas na coluna vertebral instável por desgastes. Exercícios em geral revertem as alterações musculares do sedentarismo e parecem tornar os músculos menos receptivos aos estímulos dolorosos da coluna vertebral instável. Exercícios suaves de alongamento podem ser úteis no controle sintomático de processos dolorosos crônicos, mas não contribuem para melhorar as condições que levaram às dores. As evidências demonstram que a musculação isoladamente é muito eficiente para esse objetivo. O fortalecimento muscular induzido pela musculação tem se mostrado importante para estabilizar a coluna vertebral e as articulações periféricas, melhorando quadros de dores crônicas. Outro aspecto é que os exercícios com pesos alternam as fases de encurtamento e alongamento muscular. Assim sendo, os benefícios do alongamento são obtidos também com a musculação.
O alongamento pode ser utilizado antes da musculação como uma forma de aquecimento, mas não é a melhor. O aquecimento tradicional da musculação é realizar uma movimentação geral do corpo e iniciar cada exercício com pesos leves, evoluindo as cargas nas séries subseqüentes. Evidências atuais sugerem que o melhor aquecimento para todas as atividades físicas é a própria atividade a ser realizada, porém de forma suave, o que confirma os procedimentos tradicionais da musculação. O alongamento realizado após as sessões de musculação tem a proposta de relaxar os músculos, diminuindo a hipertonia e o intumescimento muscular. No entanto, esses fenômenos fisiológicos desaparecem espontaneamente com o repouso e enquanto perduram, a sensação é de prazer. Essa sensação é o pump, que determinou a expressão pumping iron e que muito contribui para a manutenção do comportamento de exercitar os músculos.
As formas corporais arredondadas são determinadas pelos contornos dos músculos, que são assim os elementos modeladores do corpo. A consistência firme ao toque também é a dada pela estrutura dos músculos. O elemento deformante do corpo é a gordura, flácida e sem contornos definidos. Assim sendo, aumentar a massa muscular e reduzir a gordura corporal é a única forma de modelar o corpo, tanto do homem quanto da mulher. O que pode assustar as mulheres são os grandes volumes musculares muitas vezes apresentados por atletas femininas. No entanto, grandes músculos não são obtidos sem que sejam muito desejados. Para mulheres atletas esse pode ser um objetivo dos mais difíceis de serem atingidos e mesmo assim, somente será possível para poucas, com características genéticas favoráveis. Na maioria das vezes, o máximo volume muscular que pode ser adquirido por mulheres é apenas o suficiente para torná-las mais bonitas.
Um princípio básico da musculação é o desenvolvimento equilibrado de todos os grupos musculares. Músculos hipertrofiados são maiores e mais fortes, mas também são mais elásticos e alongados. As alterações posturais são geralmente determinadas por deformidades ósseas, por músculos encurtados constitucionalmente ou por doenças, por músculos fracos, ou ainda por músculos hipertônicos em função de doenças. Na maioria das vezes a musculação contribui muito para a melhora da postura. Aspecto importante é que músculos fortes e elásticos tendem a manter o corpo em posturas adequadas de forma inconsciente e permitem a automatização das correções conscientes da postura sem cansaço ou desconforto. Técnicas de correção postural que utilizam posições mantidas de forma prolongada podem levar a fadiga muscular e a sobrecargas excessivas dos ligamentos articulares, produzindo desconforto. Quando essas técnicas produzem bons resultados, esses efeitos devem ser atribuídos ao fortalecimento e alongamento muscular, que podem ser produzidos de forma mais eficiente e confortável pela musculação.
Muitas evidências científicas demonstram que a hipertonia patológica não aumenta estimulada pelos exercícios resistidos. Músculos hipertônicos também são fracos e a musculação tem se mostrado muito eficiente para o tratamento de doenças hipertônicas como a Doença de Parkinson, a paralisia cerebral e as seqüelas de acidente vascular encefálico. Além do fortalecimento muscular, os benefícios da musculação para essas doenças são os aumentos da coordenação, da resistência e da flexibilidade.
A fundamentação teórica para o chamado “treinamento funcional” considera que exercícios específicos e os realizados sobre superfícies instáveis são mais eficientes para a transferência de aptidões do que os exercícios localizados da musculação. Essa hipótese até pode ser verdadeira, mas certamente não tem aplicações importantes, com a possível exceção da área do treinamento de atletas. Mesmo nesse caso, os melhores resultados em transferência de aptidões parecem ocorrer quando as técnicas específicas se seguem a longos períodos de treinamento básico, dos quais a musculação tradicional é parte fundamental. Os exercícios localizados da musculação produzem os maiores incrementos possíveis em aptidões como a força, a potência e a resistência muscular, e substanciais incrementos da coordenação e da flexibilidade. A transferência dessas aptidões ocorre sem treinamento específico, tanto para a vida diária como para a prática esportiva, embora possa ser objeto de técnicas específicas. Assim sendo, todos os exercícios da musculação são “funcionais”. Por outro lado, o adequado posicionamento e a estabilidade do corpo nos exercícios de musculação garantem segurança para todas as populações. Os riscos de lesões em exercícios com movimentos complexos, explosivos ou realizados sobre superfícies instáveis devem sempre ser considerados, principalmente no caso de pessoas idosas que apresentam com freqüência processos degenerativos nas articulações. No plano teórico, o conceito de “movimentos naturais” pode ser aplicado para todos os movimentos que as articulações permitem. Os movimentos de empurrar, puxar, agachar e levantar, entre outros que são os mais utilizados na vida diária e no trabalho físico, são também os utilizados nos chamados exercícios básicos da musculação.
Nenhum tipo de exercício é mais adequado do que a musculação tradicional para objetivos terapêuticos ou para condicionamento físico na presença de doenças e lesões. A posição do corpo nos aparelhos é sempre a mais adequada para a eficiência e a segurança dos exercícios e todos os fatores de sobrecarga estão sob controle: a carga, as amplitudes, a velocidade, o grau de esforço, as repetições, a duração dos intervalos, a duração e a frequência das sessões. A concentração e a respiração profunda e controlada fazem parte das técnicas de execução dos exercícios com pesos. Na musculação os exercícios são destinados a todos os grupos musculares, incluindo os da parte central do corpo, estabilizadores da coluna vertebral. O “método Pilates” utiliza exercícios resistidos realizados com molas. Joseph Pilates viveu no início do século XX e sendo entusiasta dos exercícios físicos praticou várias modalidades esportivas, incluindo o fisiculturismo. Durante a primeira guerra mundial trabalhou com reabilitação e devido a não disponibilidade de pesos em função das prioridades militares para o ferro, improvisou aparelhos para exercícios resistidos com molas e equipamentos hospitalares. Embora rudimentares esses aparelhos produziam os efeitos desejados para as finalidades pretendidas. Com alguma evolução nos materiais utilizados esses mesmos aparelhos ainda hoje são os utilizados no “método Pilates”. As posições do corpo nesses aparelhos não são as mais adequadas do ponto de vista da eficiência e da segurança. As molas, assim como os elásticos, não são as melhores formas de resistência para exercícios porque a tensão aumenta de forma crescente durante o curso do movimento. Além disso, a regulagem da resistência não é tão adequada como a que se consegue com pesos. A atual popularidade do método se justifica pelos bons resultados dos exercícios resistidos utilizados e por apelos como a integração corpo-mente, o fortalecimento dos músculos estabilizadores da coluna vertebral e a valorização da importância da respiração, da concentração e do alongamento. No entanto, as evidências indicam que todos os benefícios proporcionados pelo método ocorrem com mais eficiência e segurança na musculação tradicional.
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